29 de dezembro de 2011

tears and pain.

por vezes dou por mim com inveja. ainda hoje quando estava na casa dos meus padrinhos (sozinha) pus-me a ver o que havia na mesa para eu petiscar e quando olhei pela janela vi do outro lado da estrada uma cena digna de um filme romântico. um rapaz e uma rapariga. o rapaz abraçou-a e levantou-a do chão dando voltas com ela nos braços. ela sorria que nem uma louca e ele também. quando a poisou no chão beijaram-se, deram as mãos e seguiram o caminho deles assim. a falar, a rir. notava-se à distância a sua cumplicidade, a sua paixão e o seu amor. e eu a roer-me de inveja por dentro. não a desejar que eles não tivessem algo assim tão bonito mas a desejar ter, nem que fosse só um terço, do que eles tinham. dei por mim a limpar uma lágrima pequenita ao canto do olho. o meu coração quase que gritou de dor ao ver aquela cena. eu quase gritei de dor ao ver aquilo. refugiei-me no sofá e enrolada numa manta com o livro do Nicholas Sparks na mão dei por mim a fazer-me uma pergunta que já é bastante frequente eu fazer-me: «Quanto tempo mais terei eu de esperar para viver algo assim novamente?» e depois chorei que nem uma maria madalena arrependida. e foi assim que eu passei a minha tarde de quinta-feira, dia 29. uma tarde bem passada não haja dúvida. enfim, cada um tem os seus momentos e hoje foi a minha vez. 


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